sábado, 23 de maio de 2009

Apendicite.







Apendicite Aguda: A apendicite aguda é a causa mais comum de dor abdominal aguda no mundo ocidental que necessita de intervenção cirúrgica. Ocorre em qualquer faixa etária, com pico de incidência na segunda década, sendo relativamente rara nos extremos da idade. Embora muitos pacientes apresentem um quadro inicial clássico, possibilitando o diagnóstico e o tratamento imediato, alguns pacientes têm manifestações iniciais atípicas e que causam confusão no diagnóstico, retardando o tratamento e aumentando a morbimortalidade, especialmente nas mulheres em idade fértil. A ultra-sonografia com compressão gradual e Doppler colorido e a tomografia computadorizada helicoidal são ferramentas importantes para o correto e precoce diagnóstico nos pacientes com apresentação atípica de apendicite aguda. O diagnóstico apropriado de apendicite aguda varia com o sexo, sendo de 78% a 92% nos homens e 58% a 85% nas mulheres devido ao difícil problema clínico de diferenciar os sintomas da doença com aqueles de origem ginecológica, especialmente na doença inflamatória pélvica, que muitas vezes mimetiza a apendicite aguda. Os métodos de imagem possibilitaram a redução de laparotomias negativas para uma freqüência aceitável. Bem, não quero ser um velho chato ranzinza, mas devo sempre cobrar o olhar clínico, o hemograma evidenciando um leucograma com um desvio á esquerda. Mas nunca me esquecerei de um colega medico com apendicite, plantonista clinico que depois de uns quinze dias faltou o plantão para ser cirurgiado, ou o paciente que teve a sorte de ter tido alta hospital após uns 20 dias de internamento e retornado para ser operado de apendicite, ou quem sabe um caso mais recente de uma paciente encaminhada para cirurgia com gravidez tubária rota com todos os exames inclusive o US e que após o obstetra ter iniciado a cirurgia, ela teve de ser interrompida a espera do cirurgião para realizar mais uma apendicite. Ou quem sabe aquele caso que o US, evidenciou uma apendicite e a equipe cirúrgica resolveu que era um abscesso de parede e não foi feito a anestesia adequada. 


Nós temos de parar para pensar e dar mais atenção na medicina e aos profissionais que atuam na área.  Dr. Carlos Henrique Castro (CREMEB7301).

Apêndice inflamado.





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