quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Gripe suína / A (H1N1).



Universidade de Juiz de Fora adia início das aulas

AGÊNCIA BRASIL - Quinta-feira, 06/08/2009 - 22h33min

Brasília - A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) adiou hoje (6) o início das aulas por tempo indeterminado como medida de prevenção à influenza A (H1N1) – gripe suína. A ação foi determinada por uma comissão de monitoramento da universidade, formada por médicos infectologistas e epidemiologistas. A UFJF informa que a situação será analisada semanalmente pela comissão, que irá emitir novas orientações quanto aos procedimentos a serem adotados, incluindo o retorno das aulas e de outras atividades suspensas. De acordo com a instituição, os professores e funcionários serão treinados para orientar os estudantes sobre as medidas de prevenção à doença.

UnB adia volta às aulas por causa da gripe suína

AGÊNCIA BRASIL - Quinta-feira, 06/08/2009 - 19:38

Brasília - A Universidade de Brasília (UnB) adiou por uma semana o reinício das aulas. O retorno das férias estava previsto para a próxima segunda-feira (10), mas só ocorrerá na segunda-feira (17) da semana seguinte. A decisão de adiamento foi tomada pelo reitor José Geraldo de Sousa após consultar o grupo de trabalho que monitora os casos de influenza A (H1N1) – gripe suína, no Distrito Federal. Na próxima semana a UnB vai preparar os professores para que orientem os estudantes em ações de prevenção à doença. A universidade também vai promover oficinas de informações sobre atendimento médico, transmissão e sintomas da gripe suína. Serão distribuídos 1.300 cartazes e 50 mil folhetos informativos. A prefeitura da UnB não deixará faltar sabonete líquido e porta-toalhas em todos os banheiros e vasilhames com álcool em gel ficarão disponíveis nos laboratórios de informática e em locais onde haja computadores e máquinas de uso coletivo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Gripe Suina / A (H¹N¹).

ECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - 05/08/2009

Novas medidas sobre a gripe A (H1N1) são definidas pela Sesab

Pelo menos um técnico em cada unidade de saúde da rede própria da Sesab – Secretaria da Saúde do Estado da Bahia – será treinado para coletar material de pacientes com suspeita da influenza A (H1N1), a gripe suína. Esse mesmo funcionário também se encarregará da necessária articulação com o Lacen, Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz, responsável pela recepção do material e seu encaminhamento ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro, referência para a Bahia nos exames para detecção da nova cepa do vírus H1N1. Essa e outras medidas foram definidas em reunião ocorrida hoje (5), entre a direção da Gestão da Rede Própria e diretores das unidades de emergência, maternidade e hospitais da Sesab. Entre elas, consta a maior divulgação interna sobre ações preventivas, como a higienização das mãos e a chamada “etiqueta da tosse”, orientando os profissionais dessas unidades e mesmo os pacientes e acompanhantes sobre como cuidar de si e dos outros adotando medidas simples, porém eficientes, para evitar a propagação do vírus da gripe, seja a gripe sazonal (gripe comum) ou a do tipo A (H1N1), mais conhecida como gripe suína. Durante a reunião, presidida pelo superintendente de Atenção Integral à Saúde, Alfredo Boa Sorte, e o diretor de Gestão da Rede Própria, Renan Araújo, os participantes ouviram as informações do coordenador da Cevesp – Coordenação Estadual de Vigilância às Emergências em Saúde Pública, Juarez Dias. Ele falou sobre as características da nova gripe, descrevendo os principais sintomas, e das normas para a administração do medicamento à base da substância Oseltamivir, único indicado para tratamento nos casos graves ou com risco de agravamento da nova gripe. Os gestores também foram instruídos a atender os pacientes com sintomas de gripe em suas próprias unidades, encaminhando-os para o Hospital Especializado Octávio Mangabeira, referência para o tratamento de doenças respiratórias, somente nos casos em que os pacientes apresentem sintomas bem evidentes da gripe A ou nos casos com gravidade. “Na terça-feira, dia 11, vamos promover um momento específico com as maternidades, para aprofundar o assunto, em busca de um protocolo próprio para gestantes, que é um grupo de risco. Deverá acontecer na Maternidade Tsylla Balbino”, informou Renan Araújo.

Situação atual

Pelos dados mais recentes divulgados hoje (5) pela Cevesp, na Bahia, desde a primeira notificação de caso suspeito de influenza A (H1N1), em 24 de abril deste ano, foram considerados suspeitos 324 casos, com 55 confirmados, 58 descartados, 211 em investigação e 1 óbito confirmado laboratorialmente. Dos casos confirmados, 50,9% eram do sexo masculino. A idade média dos casos confirmados é de 27 anos, variando de 3 a 55 anos. A maioria (76%) era residente em Salvador e os demais, residentes nas cidades de Cachoeira (3), Lauro de Freitas (2), Ilhéus (2) e 1 nas cidades de Porto Seguro, Guanambi, Camaçari e Feira de Santana, além da cidade de Maceió (Alagoas) e Montevidéu (Uruguai). A Argentina foi o possível local de contaminação para 76% dos casos confirmados (42), seguido pelo Chile (7), Estados Unidos (2), Uruguai e Brasil (Rio Grande do Sul). Para o paciente que foi a óbito, a contaminação ocorreu possivelmente em Salvador, uma vez que o mesmo não se deslocou para outras localidades, mas, até o momento, não foi possível estabelecer vínculo epidemiológico com nenhum caso suspeito ou confirmado. B.F. – DRT/BA 1158

Ascom Sesa - 05/agosto/2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

http://www.ipk.sld.cu/influenzaah1n1/faq.htm

¿Qué es la gripe porcina?

La gripe porcina es una infección respiratoria aguda y muy contagiosa de los cerdos, causada por alguno de los varios virus gripales de tipo A de esa especie. La morbilidad suele ser alta, y la mortalidad baja (1%-4%). El virus se transmite entre los cerdos a través de aerosoles, por contacto directo o indirecto, y a través de cerdos portadores asintomáticos. Durante todo el año se producen brotes en esos animales, pero la incidencia es mayor en otoño e invierno en las zonas templadas. Muchos países vacunan sistemáticamente a sus cabañas de cerdos contra la gripe porcina.

Los virus de la gripe porcina son en su mayoría del subtipo H1N1, pero también circulan entre los cerdos otros subtipos, como H1N2, H3N1 y H3N2. Estos animales pueden verse infectados asimismo por virus de la gripe aviar y por los virus gripales estacionales que afectan al hombre. Se cree que el virus porcino H3N2 procede del ser humano. A veces los cerdos se ven infectados simultáneamente por más de un tipo de virus, lo que permite a éstos intercambiar genes. El resultado puede ser un virus gripal con genes de diversa procedencia, lo que se llama un virus "reagrupado". Aunque los virus de la gripe porcina son normalmente específicos de esa especie, en ocasiones saltan la barrera interespecies y provocan la enfermedad en el hombre.

¿Cómo afecta a la salud humana?

Se han notificado ocasionalmente brotes y casos esporádicos de infección humana por el virus de la gripe procina. En general los síntomas clínicos son similares a los de la gripe estacional, pero las manifestaciones clínicas son muy variables, desde una infección asintomática hasta una neumonía grave que mata al paciente.

Como las manifestaciones clínicas habituales de la gripe porcina en el hombre se asemejan a las de la gripe estacional y de otras infecciones agudas de las vías respiratorias superiores, la mayoría de los casos se han detectado casualmente mediante los sistemas de vigilancia de la gripe estacional. Muchos casos leves o asintomáticos pueden haber pasado desapercibidos; así pues, se desconoce hasta qué punto está extendida la enfermedad en el ser humano.

¿Dónde se han producido casos humanos?

Desde que se empezó a aplicar el RSI (2005) en 2007, se han declarado a la OMS casos de gripe porcina registrados en los Estados Unidos y en España.

¿Cómo se contagia la enfermedad?

Normalmente la gente se contagia a partir de cerdos infectados, pero algunos casos humanos carecen de antecedentes de contacto con esos animales o con entornos en que los haya habido. Ha habido casos de transmisión entre personas, pero limitados a contactos cercanos y a grupos cerrados de personas.

¿Se puede comer carne y productos de cerdo?

Sí. No hay datos que demuestren que la gripe porcina pueda transmitirse al hombre a través de la carne de cerdo u otros productos derivados de éste que se hayan manejado y preparado adecuadamente. El virus de la gripe porcina se destruye a temperaturas de 70 ºC, lo que corresponde a las condiciones generalmente recomendadas para cocinar la carne de cerdo y otras carnes.

¿En qué países se han declarado brotes en la cabaña porcina?

La gripe porcina no es una enfermedad de declaración obligatoria a las autoridades internacionales de sanidad animal (OIE, www.oie.int), por lo que se desconoce su distribución internacional entre los animales. La enfermedad se considera endémica en los Estados Unidos. Se sabe también que se han registrado brotes en América del Norte, América del Sur, Europa (incluidos el Reino Unido, Suecia e Italia), África (Kenya) y zonas de Asia oriental, incluidos China y Japón.

¿Existe un riesgo de pandemia?

Probablemente la mayoría de las personas, no habiendo estado en contacto regular con cerdos, carecen de la inmunidad necesaria para prevenir la infección. Si un virus porcino consigue transmitirse eficientemente de persona a persona, puede causar una pandemia de gripe. El impacto de una pandemia causada por un virus de esa naturaleza es difícil de predecir: dependerá de su virulencia, de la inmunidad ya existente en la población, de la protección cruzada conferida por los anticuerpos producidos en respuesta a gripes estacionales y de factores propios del huésped.

¿Hay alguna vacuna para el hombre que proteja de la gripe porcina?

No hay ninguna vacuna para evitar que el actual virus de la gripe porcina cause la enfermedad en el ser humano. No se sabe si las actuales vacunas estacionales confieren algún grado de protección. Los virus gripales cambian muy rápidamente. Es importante desarrollar una vacuna contra la cepa del virus actualmente circulante, para que confiera la máxima protección a las personas vacunadas. De ahí la necesidad de que la OMS pueda acceder al máximo número de virus posible, y seleccionar así los virus vacunales candidatos más apropiados.

¿Qué medicamentos hay disponibles como tratamiento?

En algunos países se dispone de antivíricos contra la gripe estacional, y esos medicamentos permiten prevenir y tratar eficazmente la enfermedad. Hay dos tipos de fármacos: los adamantanos (amantadina y rimantadina) y los inhibidores de la neuraminidasa (oseltamivir y zanamivir).

La mayoría de los casos de gripe porcina notificados anteriormente corresponden a pacientes que se recuperaron plenamente de la enfermedad sin necesidad de atención médica y sin recibir antivíricos.

Algunos virus gripales desarrollan resistencia a los medicamentos antivíricos, limitando la eficacia de la quimioprofilaxis y el tratamiento. Los virus obtenidos a partir de los casos humanos recientes de gripe porcina registrados en los Estados Unidos eran sensibles al oseltamivir y el zanamivir, pero resistentes a la amantadina y la rimantadina.

No se dispone de información suficiente para formular recomendación alguna acerca del uso de antivíricos para la prevención y el tratamiento de la infección por el virus de la gripe porcina. Los médicos han de tomar sus decisiones al respecto considerando las manifestaciones clínicas y la epidemiología de la enfermedad, así como las ventajas y los inconvenientes de la profilaxis y el tratamiento para el paciente. Ante el brote que se ha declarado en los Estados Unidos y en México, las autoridades nacionales y locales están recomendando utilizar oseltamivir o zanamivir como tratamiento y prevención de la enfermedad en función del perfil de sensibilidad del virus.

¿Qué debo hacer si tengo un contacto habitual con cerdos?

Aunque no hay indicios claros de que los casos humanos actuales de infección por la gripe porcina estén relacionados con eventos presentes o pasados de síndromes gripales porcinos, sería aconsejable reducir al mínimo el contacto con cerdos enfermos y notificar esos animales a las autoridades veterinarias correspondientes. La mayoría de las personas se infectan como consecuencia de un contacto prolongado y estrecho con cerdos infectados. En cualquier contacto con animales es esencial el respeto de unas buenas prácticas de higiene, y ello es especialmente importante durante las manipulaciones propias del sacrificio y las operaciones posteriores, para evitar la exposición a los agentes patógenos. Ningún animal que haya muerto de enfermedad debe someterse al procedimiento de matanza. Hay que atenerse a los consejos que dicten las autoridades nacionales competentes.

No se ha demostrado que la gripe porcina se transmita al ser humano por ingestión de carne de cerdo debidamente cocinada y preparada, o de otros productos obtenidos del cerdo. El virus de la gripe porcina muere durante la preparación de la carne de cerdo o de otros productos obtenidos del cerdo. El virus de la gripe porcina muere al cocinar los alimentos a una temperatura de 160ºF/70ºC, que corresponde a las directrices generales para la preparación de carne de cerdo y de otros tipos.

¿Cómo puedo protegerme del contagio de la gripe porcina de personas infectadas?

En el pasado, la infección humana por el agente de la gripe porcina solía ser leve, aunque consta que ha causado afecciones graves tales como la neumonía. Sin embargo, parece que las manifestaciones clínicas de los brotes en curso en los Estados Unidos y México son distintas. Ninguno de los casos confirmados en los Estados Unidos presentaba la forma grave de la enfermedad, y los pacientes se han recuperado sin necesidad de recibir atención médica. En México, se ha notificado que algunos pacientes sufren la forma grave de la enfermedad.

Para protegerse, aplique las medidas generales de prevención de la gripe:

  • Evite el contacto directo con personas de aspecto enfermizo o que tengan fiebre y tos.
  • Lávese las manos con agua y jabón a menudo y concienzudamente.
  • Lleve una buena higiene de vida: duerma bien, coma alimentos nutritivos y manténgase físicamente activo.

Si hay algún enfermo en la casa:

  • Procure que el enfermo ocupe una zona aparte en la casa. Si eso no es posible, mantenga una separación de 1 metro entre el paciente y las demás personas.
  • Tápese la boca y la nariz cuando cuide al enfermo. Encontrará máscaras en el comercio, o puede fabricarlas con los materiales que tenga a mano, siembre que sean desechables o se puedan lavar convenientemente.
  • Lávese las manos concienzudamente con agua y jabón después de cada contacto con el enfermo.
  • Trate de mantener bien ventilada la zona donde se encuentra el enfermo. Utilice las ventanas y las puertas para crear corrientes de aire.
  • Mantenga limpio el entorno utilizando productos domésticos de limpieza. Si vive en un país donde la gripe porcina ha causado la muerte de alguna persona, aténgase a los consejos que dicten las autoridades locales de salud.

¿Qué debo hacer si creo que tengo gripe porcina?

Si se siente mal, tiene fiebre alta, tos o dolor de garganta:

  • Quédese en casa y, en la medida de lo posible no acuda al trabajo, a la escuela ni a lugares muy concurridos.
  • Descanse y tome muchos líquidos.
  • Cúbrase la boca y la nariz con pañuelos desechables cuando tosa o estornude, y tire los pañuelos usados en un sitio adecuado.
  • Lávese las manos con agua y jabón de forma frecuente y meticulosa, sobre todo después de toser o estornudar.
  • Informe a sus familiares y amigos de que está enfermo y busque ayuda para las tareas domésticas que exigen contacto con otras personas, tales como la compra.

Si necesita atención médica:

  • Póngase en contacto con su médico u otro profesional sanitario antes de viajar, y cuéntele sus síntomas. Explíquele por qué cree que tiene gripe porcina (por ejemplo, si ha viajado recientemente a un país afectado por un brote humano de gripe porcina) y siga sus consejos.
  • En caso de que no pueda contactar con su dispensador de atención sanitaria de antemano, haga saber su sospecha de que padece gripe porcina en cuanto llegue al centro sanitario.
  • Tome la precaución de cubrirse la boca y la nariz durante los viajes.


Gripe suína / A



Número de mortes pela gripe dispara e chega a 129 no país

04/08 - 23:53 - EFE


Rio de Janeiro, 4 ago (EFE).- O número de vítimas da gripe suína no Brasil chegou hoje a 129, ao ser confirmado que a doença foi a causa da morte de 37 pessoas nos últimos dias no Paraná, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O relatório mais grave foi o do Paraná, onde a Secretaria de Saúde informou que 21 mortes ocorridas nos últimos dias tiveram como causa o vírus AH1N1, com o que o total de vítimas da gripe no estado subiu para 25.

"Temos até o momento 25 óbitos confirmados. Esses números podem parecer significativos, pois estamos investigando todos as mortes por insuficiência respiratória aguda no estado", disse o secretário de Saúde estadual, Gilberto Martin.

O secretário advertiu que "o número de casos confirmados vai aumentar muito" porque o Laboratório Central do Estado começou a fazer exames de diagnóstico da gripe, o que deve agilizar o processo.

Outras 13 mortes foram confirmadas no estado de São Paulo, onde o total de vítimas da doença já está em 50, segundo a Secretaria de Saúde do estado.

As novas vítimas da doença em São Paulo tinham entre 17 e 55 anos de idade, e entre elas está uma jovem grávida de gêmeos, que conseguiram ser salvos pelos médicos.

No Rio de Janeiro, a Secretaria de Saúde confirmou hoje que três pessoas de entre 30 e 33 anos mortas no final de julho foram vítimas da gripe, o que aumenta a 19 o número de casos fatais no estado.

O Ministério da Saúde ainda não contabilizou os casos notificados nos últimos dias pelas secretarias de saúde estaduais. No mês passado, suspendeu os boletins diários sobre a doença e agora faz uma estimativa semanal.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados. EFE joc/rr



Gipre suína/A







Brasil registra mais de cem mortes pela gripe H1N1

Plantão | Publicada em 04/08/2009 às 21h51m

Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil já teve pelo menos 116 mortes pela gripe H1N1, com a confirmação nesta terça-feira de novas vítimas no Paraná e Rio de Janeiro pelas secretarias estaduais de Saúde. Foram 21 novas mortes pela doença no Paraná. O número se soma aos quatro casos já registrados no Estado. No Rio de Janeiro, a secretaria de Saúde e Defesa Civil acrescentou três mortes às 16 já confirmadas: duas mulheres da capital, com 32 e 33 anos, e um homem de Pinheiral, a 121 quilômetros da cidade do Rio, com 30 anos. As mortes ocorreram entre 22 e 25 de julho. São Paulo também teve novos óbitos registrados. Em Itaí, a 300 quilômetros da capital, o secretário municipal de Saúde Nelson Nardocci confirmou a morte de uma mulher de 46 anos. Campinas também registrou mais uma morte, a sexta na cidade, e Cotia confirmou o falecimento por H1N1 de um caminhoneiro internado durante 15 dias com infecção e pneumonia. Os casos, porém, ainda não foram confirmados pela secretaria estadual de Saúde, que mantém o saldo de 37 mortes. Além de Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, o Brasil já viu a confirmação de casos fatais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Bahia e Pernambuco. O Mato Grosso do Sul também pode ter entrado na rota do novo vírus. Em nota na Internet, a secretaria de Saúde de Três Lagoas, na divisa com São Paulo, comunicou a morte de uma pessoa na tarde de segunda-feira com sintomas semelhantes aos da gripe H1N1. "O paciente teve graves complicações respiratórias decorrentes de gripe comum e recebeu todo atendimento hospitalar durante os nove dias em que esteve internado", informou a nota. A idade da vítima não foi revelada.

"DISPARATE"

Em comunicado na Internet, o Ministério da Saúde reiterou a recomendação de que "alunos, funcionários e professores com sintomas de gripe não devem ir à escola", negando que o ministro José Gomes Temporão tenha considerado um "disparate" o adiamento na volta às aulas em vários estados, conforme noticiado pela imprensa nesta terça-feira. "O Ministério da Saúde reconhece a participação fundamental dos estados e municípios nas ações de prevenção e tratamento dos pacientes infectados pelo H1N1", acrescentou a nota. Já o ministro do Turismo, Luiz Barretto, lembrou em evento no Rio que a gripe abalou o setor na Argentina e no México, mas disse que a demanda interna deve compensar as perdas no Brasil com o turismo internacional, já afetado pela crise econômica mundial. "Assim como na economia, no turismo o mercado interno tem sido a solução para essas intempéries", disse Barreto. (Reportagem de Silvio Cascione, Adriane Piscitelli e Rodrigo Viga Gaier; Reportagem adicional de Eduardo Simões)


Gripe suína / A








3/08/2009 - 22h33

Governo compra 18 milhões de doses de vacina contra gripe suína

da Agência Brasil
da
Folha Online

O governo brasileiro pretende vacinar até o fim do primeiro semestre do próximo ano 18 milhões de pessoas contra a gripe suína --a gripe A (H1N1). De acordo com o Ministério da Saúde, um milhão de doses da vacina serão compradas prontas do laboratório Sanofi Pasteur, da França, maior produtor de vacinas contra gripe do mundo.

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Essas primeiras doses chegarão ao Brasil em dezembro deste ano. De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, mais 17 milhões de doses da vacinas já estão garantidas para o primeiro trimestre de 2010. Essa segunda remessa foi comprada a granel. A vacina será envasada pelo Instituto Butantã, em São Paulo.

Guimarães disse que o Ministério da Saúde estuda ainda a importação de mais 15 milhões de doses da vacina contra o vírus, caso a OMS (Organização Mundial da Saúde) autorize a redução no mundo da produção da vacina sazonal (contra a gripe comum).

Em reunião com especialistas, o Ministério da Saúde decidiu mapear os grupos prioritários para a vacinação. O recorte poderá ser por categoria profissional, vacinando primeiramente os profissionais de saúde. As mulheres grávidas e portadores de doença do coração também terão prioridades.

A reunião com especialistas serviu ainda para orientar o governo em novas medidas com o objetivo de conter a doença. O infectologista David Uip destacou que a decisão de descentralizar o diagnóstico poderá contribuir para dar maior rapidez à identificação da doença.

Riscos

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, encerrou a reunião com especialistas e disse que a proximidade do Brasil com países da América do Sul é preocupante. Ele destacou que a reunião que ocorrerá em Quito, no Equador, no próximo sábado (8), tem o objetivo de encontrar soluções integradas entre os países sul americanos para conter o avanço da gripe suína. Entre os assuntos que serão debatidos, está a vacina.

Mortes

Nesta segunda-feira, cinco Estados confirmaram, ao todo, mais 16 mortes por gripe suína: Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (3), Pernambuco (1) e Bahia (1). Com isso, o número de mortes contabilizadas no país chega a 92.

Em São Paulo, também confirmaram mortes as prefeituras de Amparo, Valinhos e Bauru (329 km de São Paulo). Embora as prefeituras tenham divulgado novas mortes desde o fim de semana, os casos ainda não foram contabilizados pela secretaria estadual.

O Estado tem o maior número de mortes confirmadas no país. Eram 37 até o último balanço da Secretaria da Saúde, divulgado na sexta-feira (31).








Gripe suína / A

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