sábado, 9 de maio de 2009

Influenza A - Gripe suína ou porcina ou A.




A epidemiologia da Influenza A em humanos depende de vários fatores como virulência viral, imunidade do indivíduo, fatores ambientais e genéticos que afetam a transmissão do vírus entre as pessoas. O vírus se adere às células do trato respiratório logo após sua penetração, iniciando a infecção pelas células ciliadas do epitélio traqueobrônquico o que explica os sintomas respiratórios intensos já inicialmente. Esses sintomas dependem do grau de replicação viral e estado imunológico do hospedeiro. O período de incubação varia de 1 a 7 dias, mas em geral ocorre por 2 a 3 dias. Pequena quantidade de carga viral pode ser suficiente para iniciar infecção em pessoas suscetíveis, o que explica os surtos epidêmicos. Devido a replicação viral rápida que ocorre nessa fase, há destruição das células da mucosa respiratória acompanhada de edema , se manifestando com dor de garganta e produção de muco, rinorréia e tosse com expectoração. O paciente apresenta quadro súbito de sensação febril , febre elevada ou calafrios com mialgia, tosse ou mal estar geral. A aparência é toxemiada, a pele é quente e úmida, os olhos hiperemiados, com lacrimejamento . A mucosa oral e naso faringe hiperemiados e com exsudato podem provocar coriza ou obstrução nasal . Esses sinais e sintomas persistem por 3 ou 4 dias, mas a tosse, fadiga e indisposição podem se manter por 1 ou 2 semanas. A intensidade dos sintomas é variável , de assintómatico até sintomatologia sistêmica grave. A gravidade depende de alguns fatores como idade, infecção prévia com cepa relacionada , doença crônica cardíaca, pulmonar, renal e ainda desordens da imunidade e estados fisiológicos como a gravidez.
Dra. Priscila Gomes.


sexta-feira, 8 de maio de 2009

O vírus Influenza A (H1N1) é a Gripe Suína - Porcina.








A linhagem responsável pelo surto atual surgiu em criações de porcos e reúne genes de vírus que infectam suínos, aves e humanos.  A gripe causada pelo novo vírus Influenza A/H1N1 (inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa a pessoa através de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contato próximo (aproximadamente um metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe (febre, tosse, coriza nasal, espirros, dores musculares). Caso ocorra transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato. Não há registro de transmissão da Influenza A/H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este novo vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC).

 

O vírus Influenza A (H1N1) é a Gripe Suína - Porcina.







Saúde confirma primeiros 4 casos de gripe suína no Brasil

Plantão | Publicada em 08/05/2009 às 07h39m

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou ontem, em Brasília, que foram confirmados os primeiros quatro casos de brasileiros infectados pelo vírus da gripe suína. São dois pacientes do Estado de São Paulo, um do Rio de Janeiro e um de Minas Gerais. De acordo com o ministro, todos os pacientes contraíram o vírus no exterior, passam bem e não há risco de contágio a partir deles para o restante da população. Temporão informou também que os quatro pacientes infectados são adultos jovens. “Não há nenhuma criança ou idoso portando o vírus no Brasil.” De acordo com levantamento divulgado pelo ministério, 93 casos já foram descartados em testes laboratoriais e outros 15 permanecem em observação. Segundo Temporão, há medicamento em estoque no país para atender 9 milhões de pessoas. O ministro classificou de 1 a 4 as ocorrências confirmadas de contaminação pelo vírus da gripe. O caso 1 é de um dos pacientes de São Paulo, que esteve no México de 17 a 22 de abril. Ele apresentou os sintomas no dia 24 de abril e esteve internado de 29 de abril a 4 de maio. O caso 2 é do paciente de Minas Gerais. Ele esteve no México de 22 a 27 de abril e manifestou os sintomas ainda durante a viagem, no dia 26. Ele foi internado assim que chegou e teve alta no dia 29 de abril, ficando em isolamento domiciliar até o dia 6 de maio. O caso 3 é do outro paciente de São Paulo, que veio da Flórida, Estados Unidos, no dia 28 de abril. Ele não foi internado, porque a Organização Mundial de Saúde (OMS) não considerava a Flórida como área de risco. O paciente foi mantido em isolamento domiciliar. O caso 4 é do paciente do Rio de Janeiro, que chegou do México no dia 3 de maio, começou a apresentar os sintomas antes de chegar ao Brasil e está internado desde o dia 5 de maio. O paciente, um jovem de 21 anos, está internado no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Ele chegou ao Brasil de Cancún, em vôo com escala na Cidade do México, no sábado, dia 2, e deu entrada na unidade na última terça, 5, depois de apresentar os sintomas da doença no domingo. Segundo o chefe do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias, a médica Regina Barbosa Moreira, o hospital está cumprindo todas as recomendações da OMS. O paciente está internado em um quarto de isolamento respiratório completo, com quadro clínico estável e permanecerá internado em observação por até dez dias, tempo que dura o ciclo do vírus. O hospital possui dez leitos de enfermaria e quatro de terapia intensiva próprios para atender pacientes com a doença. Ontem, o instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, começou a utilização de kit recebido dos EUA para realizar testes em pacientes suspeitos de estarem infectados com o vírus Influenza A, que provoca a gripe suína. O kit não é imprescindível para detectar ou descartar a presença da doença nos pacientes, mas torna mais rápida a análise. Sem os novos equipamentos, eram necessários 15 dias para detectar o vírus. Com o kit, apenas 72 horas. (Valor Econômico)

Gripe Porcina - Suína - A.


08/05/2009 - 08h49min.

Temporão: gripe suína entrou, mas não circulou pelo Brasil

País tem quatro casos confirmados da doença e outros 15 que estão sob análise; resultados devem sair nesta sexta (8). O ministro da Saúde, José Gomes Temporão afirmou que, apesar de haver casos confirmados de gripe suína no Brasil, o vírus H1N1 não circulou pelo país.

 “Nós detectamos que o vírus entrou: quatro casos. Ele não circulou - isso é muito importante. Ele entrou, mas não circulou. Não houve passagem de uma pessoa no Brasil para outra pessoa que não esteve fora”, afirmou Temporão em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, na manhã desta sexta-feira (8). Ele afirmou que o plano de ação contra a gripe suína implantado no país segue as diretrizes adotadas em 2003, quando surgiu a gripe aviária. “Foi feito todo um trabalho de estruturação, nós organizamos 19 centros de inteligência e vigilância nos estados e preparamos 52 hospitais para poder isolar eventuais casos. Há um grupo executivo que se reúne todos os dias, composto por vários ministérios.” "É claro que nós estamos preocupados, porque os cientistas não sabem o que vai acontecer com essa doença, porque é um vírus novo. Ninguém sabe, numa segunda onda, o que pode acontecer." O país, segundo o ministro, possui um estoque de 12,5 mil tratamentos prontos para serem utilizados em pacientes e que há também matéria prima estocada para a produção de mais 9 milhões de tratamentos, caso necessário. 

Viagens
Temporão recomenda evitar viagens para regiões que oferecem risco de contágio. “Quem pretende viajar para áreas de risco e essa viagem não é absolutamente urgente e necessária, eu recomendaria que aguardasse um pouco mais”, afirmou. Ele disse ainda que não é preciso ter receio de comer carne de porco. “A carne de porco industrializada, certificada pelos órgãos de vigilância não oferece nenhum risco a saúde pelo seu consumo.”

Sintomas
Os sintomas da gripe comum e da gripe suína são iguais. A identificação do vírus H1N1 é feita apenas por exames laboratoriais. Por isso, o ministro indica que “apenas as pessoas que estiveram em área de risco, chegaram ao Brasil e apresentaram sintomas é que devem se preocupar e procurar um médico imediatamente”.  Ele disse ainda que não haja sentido em usar máscaras ao sair de casa. “A máscara é indicada para a pessoa que está em suspeita ou doente para que ela não infecte outras pessoas.” 

Novos casos
Mais 15 casos suspeitos de gripe suína estão sendo analisados no país. Os resultados dos exames devem sair ainda nesta sexta.




quinta-feira, 7 de maio de 2009

Gripe Porcina - Suína - A.


 

07/05/2009 - 10h13 - Casos de gripe suína passam de 2.000 em 23 países, diz OMS - Do UOL Notícias* - O último balanço divulgado nesta quinta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que já são 2.099 casos confirmados de gripe suína em 23 países.

Situação da gripe suína no mundo, segundo a OMS

A maior parte dos casos está no México, que já soma 1.112 pessoas afetadas pelo vírus H1N1. No país, foram confirmadas 42 mortes em decorrência da gripe. Os Estados Unidos têm 642 casos confirmados, contra 403 na quarta-feira, o que representa o maior crescimento registrado em um país. Houve duas mortes nos EUA, incluindo a de uma mulher texana que autoridades dizem ter morrido na semana passada. O Canadá continua com 165 casos.

Atualmente, os números do relatório da OMS são: Áustria (1), Canadá (201), China/Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (5), Alemanha (9), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (5), Portugal (1), Coreia (2), Espanha (73), Suécia (1), Suíça (1) e Reino Unido (28).

Os números da OMS estão atrasados em relação aos relatórios dos governos nacionais, mas são considerados mais confiáveis cientificamente, uma vez que refletem exames sofisticados realizados em sua rede global de laboratórios.

México
As autoridades sanitárias da capital mexicana baixaram o alerta sanitário gerado pela gripe suína, e reabriram ao público cinemas e estádios desportivos, mas observando medidas de prevenção. As autoridades reduziram o alerta de laranja (elevado) a amarelo (médio), e também reabriram as praças de touro e casas noturnas da capital. No dia 28 de abril, a Prefeitura restringiu as atividades em ginásios, cinemas e teatros, e desde 24 de abril os jogos de futebol foram realizados com os portões fechados, devido à epidemia.

Europa
Uma agência holandesa confirmou nesta quinta-feira um segundo caso do vírus suíno no país. A autoridade sanitária RIVM informou que uma mulher de 53 anos, que voltou do México em um vôo no dia 30 de abril, foi tida como infectada pelo vírus da doença. "Não pode ser rejeitado o fato de que a mulher estava contagiosa durante o vôo de volta para casa", informou RIVM em um comunicado, acrescentando que as autoridades sanitárias contatariam os passageiros que estavam sentados próximos a ela durante o vôo. Na quarta-feira, a Espanha registrou um crescimento significativo de casos de gripe suína, subindo de 57 para 73 ocorrências. A França (5 casos) e a Grã-Bretanha (28 casos) tiveram um novo caso cada. A Suécia, que tem um caso, faz parte da contagem da OMS. Mas a Polônia, que confirmou um caso na noite de quarta-feira, ainda não está no número oficial da OMS. Evidências de que a doença se alastrou para fora da América do Norte podem levar a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, a declarar uma pandemia. Ela elevou o alerta geral de pandemia na semana passada para 5, em uma escala de 1 a 6, em resposta ao alastramento do vírus da gripe suína, que cientistas dizem ser uma mistura genética de dois vírus suínos com alguns elementos genéricos de gripes humanas e aviárias. O nível 5 de alerta significa que uma pandemia é iminente.

Israel
O número de casos confirmados da gripe suína em Israel subiu nesta quinta-feira para seis, com a confirmação de um novo paciente com vírus A (H1N1), que causa a gripe suína. Uma mulher de 27 anos que foi internada junto com seu parceiro na semana passada no centro médico Aviv Sourasky, em Tel Aviv. Ela tinha sido liberada com ordens de permanecer isolada. “Por enquanto não há mais casos suspeitos", disse o médico Ram Belitzer, assessor do Ministério da Saúde, que acrescentou que "mesmo assim não descartamos que possa acontecer um aumento repentino do número de doentes nas próximas semanas, assim como ocorreu nos Estados Unidos". "Estamos muito preparados: adquirimos grandes quantidades de Tamiflu e estamos adotando um novo plano para hospitais, laboratórios e comunidades com o objetivo de prevenir a epidemia", acrescentou.

Guatemala
O governo da Guatemala decretou nesta quinta-feira estado de calamidade pública em nível nacional. Segundo as autoridades, a medida visa um "melhor campo de ação" para evitar a expansão da gripe suína. Até o momento, um caso da doença foi confirmado no país. A medida, aprovada nesta quinta-feira pelo vice-presidente Rafael Espada no Conselho de Ministros, tem duração de 30 dias e estabelece a suspensão dos artigos 5 e 26 da Constituição guatemalteca, que se referem aos direitos à liberdade de ação e de locomoção, respectivamente.

Egito
O governo egípcio lançou uma campanha para evitar que as pessoas se beijem com o objetivo de impedir a transmissão do vírus da gripe suína no país. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa através do contato com saliva ou mucosa. Em entrevista ao jornal, o responsável da unidade de Emergência do Centro Nacional de Pesquisa, Adel Ashour, indicou que serão emitidos anúncios na TV para "conscientizar as pessoas da importância de não se beijar, especialmente nesta etapa crítica de expansão do vírus". Ashour também advertiu que outras doenças podem ser transmitidas através dos beijos. No mundo árabe, os beijos entre amigos do mesmo sexo e entre parentes são uma saudação habitual, uma demonstração de carinho e proximidade. Com uma população de quase 80 milhões de habitantes, o Egito adotou medidas rígidas para conter a chegada do vírus no país. Até o momento, nenhum caso foi registrado em seu território.

 

O vírus Influenza A (H1N1) é a Gripe Suína.

06/05/2009 , às 16h59 

Para entender a influenza: perguntas e respostas


Caro colega, 

A comunicação tem espaço fundamental na luta contra qualquer doença. Um exemplo é o caso do enfrentamento da influenza causada pelo vírus A (H1N1), quando o Ministério da Saúde tem procurado deixar todos os cidadãos informados com regularidade sobre a evolução da doença no Brasil. Notas técnicas, sites, serviços de atendimento telefônico, letterings, folders, textos para divulgação na imprensa, boletins de rádio, avisos sonoros nos aeroportos são algumas das ferramentas empregadas até o momento. 

Neste processo, os profissionais da imprensa são peças-chave, responsáveis por levar até o público mensagens que esclarecem, orientam e dirimem as dúvidas existentes. Para ajudar nesta empreitada, disponibilizamos uma série de perguntas e respostas que podem ser sacadas a qualquer momento e esclarecer suas questões. 

Convidamos todos a visitar o site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), no qual disponibilizamos as informações atualizadas sobre o vírus Influenza A (H1N1) e sobre todas as ações e programas desenvolvidos. Além disso, a Assessoria de Imprensa està à disposição para atender aos colegas pelo e-mail: jornalismo@saude.gov.br ou pelo telefone: 61-3315-3580. 


Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa 
Ministério da Saúde
 

Gripe A.

29/04/2009 , às 20h50 

Brasil está preparado para gripe suína, diz ministro


Ministro apresenta a jornalistas todas as medidas tomadas no país. Foram notificados dois casos suspeitos e outros 36 estão em investigação; não há casos confirmados 

Brasil está preparadoO ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quarta-feira (29), em entrevista coletiva, que o país está preparado para enfrentar uma pandemia de gripe suína, quando uma epidemia da doença atinge diversos países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o nível de alerta para pandemia da gripe suína de 4 para 5. Isto significa que há risco de que esse cenário aconteça e os países devem estar preparados para acionar seus planos de contingência.


“O País está preparado para esta situação. Temos um plano de contingenciamento desde 2005; os aeroportos e portos estão em alerta; há uma rede de 52 centros de referência para o acompanhamento e tratamento de eventuais casos da doença” (veja aqui a lista completa), ressaltou o ministro. 

Temporão informou que o Brasil tem estoque suficiente do medicamento para o tratamento da doença. O Ministério da Saúde dispõe, para uso imediato, de 6.250 tratamentos para adultos e 6.250 tratamentos pediátricos.

Além disso, há um estoque estratégico de 9 milhões de tratamentos (suficientes para, pelo menos, 9 milhões de pessoas). A matéria-prima está acondicionada a granel e pode ser transformada em cápsulas no laboratório de Biomanguinhos (no Rio de Janeiro) e em laboratórios da Marinha e do Exército. Juntos, os laboratórios tem capacidade de produzi 300 mil cápsulas por dia (o equivalente a 30 mil tratamentos). A quantidade de medicamento e o início do processamento serão indicados pelo Ministério, conforme a necessidade.

O ministro advertiu, porém, sobre os riscos da automedicação. “A automedicação, além de desaconselhada, pode ser muito prejudicial. Todo medicamento para tratamento dessa doença está em poder do Ministério da Saúde. A automedicação pode maquiar sintomas, alterar os sintomas e criar resistência ao tratamento”, alertou.

Há no País dois casos suspeitos, na capital de São Paulo e em Belo Horizonte (MG). Em ambos os casos, os pacientes estão isolados e sendo tratados para a doença, apesar de ainda não haver a confirmação via exame laboratorial.

Ainda assim, nesta quinta-feira, todos os estados receberão 20 tratamentos completos da doença, como medida de precaução. Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro já receberam 200 tratamentos cada. 
A OMS disponibilizou nesta quarta-feira na Internet a sequência genômica do vírus, o que possibilitará ao Brasil realizar, no prazo de dez dias, exames específicos para diagnosticar a doença em três laboratórios públicos: Instituto Evandro Chagas (PA), Instituto Adolpho Lutz (SP) e Fiocruz (RJ).

Gripe A.




03/05/2009 , às 12h23 

Brasil fecha cerco ao vírus da gripe

Mudanças nos critérios de classificação de casos suspeitos e em monitoramento ampliam a ação da vigilância em saúde nos aeroportos brasileiros  O Ministério da Saúde alterou, na última sexta-feira (1º), as regras para a definição de casos suspeitos e em monitoramento da doença causada pelo vírus Influenza A (H1N1). Agora, passam a ser consideradas suspeitas de ter a doença as pessoas provenientes de países com casos já confirmados e que apresentam os sintomas da doença ou, ainda, que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas (veja quadro). Até quinta-feira (30/04), eram considerados casos suspeitos aqueles de pessoas que vinham apenas das áreas afetadas nesses dos países com casos confirmados.  Já os casos em monitoramento são aqueles de passageiros vindos de qualquer país não afetado pelo Influenza A (H1N1) e que apresentem os sintomas compatíveis com o quadro suspeito. Até então, estavam em monitoramento pessoas que vinham de área sem ocorrência de casos, mas situadas em países afetados, e que tinham alguns dos sintomas da doença. Também são monitorados viajantes que venham de país afetado, mas apresentem apenas alguns sintomas da doença.  A intensificação da vigilância decorre do aumento no número de países com confirmações de casos da doença e ao aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro de alguns desses países. No entanto, de acordo com o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, a população deve ficar tranqüila, pois país conta com uma rede de vigilância atenta e capacitada para monitorar a situação nos aeroportos.  MAIS FOLHETOS - O Ministério da Saúde ampliou a quantidade de materiais informativos sobre a doença distribuídos nos aeroportos brasileiros. Neste sábado (01/05), foram enviados mais 500 mil folders com informações detalhadas sobre o vírus Influenza A (H1N1) e as formas de prevenção em três línguas (português, inglês e espanhol) aos aeroportos do país. Ao todo, já foram distribuídos 800 mil folders pelo Ministério.  Durante coletiva de imprensa ontem (2), Hage ainda reforçou a importância de que a população não adote a automedicação. Os medicamentos para a doença só são aplicados em casos de prescrição médica e em pessoas que apresentaram os sintomas em até 48 horas. A automedicação pode mascarar ou atenuar os sintomas e, ainda mais grave, provocar resistência no organismo humano ao medicamento específico usado para o tratamento.  Quadro de classificação de casos suspeitos e em monitoramento 

CASOS

CLASSIFICAÇÃO

Monitoramento

Suspeito

Passageiro de vôo de internacional proveniente de PAÍS AFETADO com febre alta (>38º) e tosse, além de sintomas compatíveis com a definição de quadro suspeito.

 

 

X

Passageiro de vôo de internacional proveniente de QUALQUER PAÍS NÃO AFETADOcom febre alta (>38º) e tosse, além de sintomas compatíveis com a definição de quadro suspeito.

 

X

 

 

Passageiro de voo internacional de PAÍS AFETADO que apresenta febre NÃO MEDIDAE tosse, podendo ou não estar acompanhado dos demais sintomas compatíveis com a definição de quadro suspeito.

X

 

Outras informações  Atendimento à Imprensa  (61) 3315 3580 e 3315 2351

Gripe A.

06/05/2009 , às 13h50 

NOTA À IMPRENSA


Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1) 

1. O Ministério da Saúde acompanha 26 CASOS SUSPEITOS de Influenza A (H1N1) no país, nos estados de São Paulo (9), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Goiás (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Mato Grosso do Sul (1), Minas Gerais (1), Paraíba (1), Paraná (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1). 

2. Além disso, 15 CASOS estão EM MONITORAMENTO em sete estados e 99 foram DESCARTADOS (veja tabela abaixo). Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 9h30 desta quarta-feira.

3. Até ontem (5/5), havia 28 casos em monitoramento, 28 suspeitos e 73 descartados.

 

4. Desde a última sexta-feira (1º/5), o Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde alterou a definição de caso suspeito e em monitoramento para o vírus Influenza A (H1N1) para ampliar a vigilância da circulação do vírus. A mudança ocorreu a partir do aumento no número de países com casos confirmados da doença e, ainda, o aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro de alguns desses países.

São considerados CASOS SUSPEITOS: 

a) Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC)



Tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória;



Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram 
casos pela Influenza A (H1N1);

OU

Ter tido contato próximo*, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada 
como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza 
A (H1N1).

* Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito.

São considerados casos EM MONITORAMENTO: 

a) Pessoas procedentes de país(es) afetado(s), com febre não medida E tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito;

OU

b) Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de país(es) não 
afetado(s) E apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito. 

São considerados países afetados os países com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela OMS. Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 22 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia, Israel, França, Itália, El Salvador, Áustria, China (Hong-Kong), Costa Rica, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Suíça, Colômbia, Coréia do Sul, Portugal e Guatemala.

A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por países afetados pela influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente. Existem, no país, 52 hospitais de referência (ao menos um por estado) para atendimento de eventuais casos que precisem ser monitorados. 

O Ministério da Saúde NÃO RECOMENDA que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza. 

Gripe A.




06/05/2009 , às 22h21 

NOTA À IMPRENSA

1. O Ministério da Saúde informa que chegaram ao Brasil, na tarde desta quarta-feira, os kits para realização de exames laboratoriais para Influenza A (H1N1). 2. O material já está a caminho dos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e do Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. 3. O Ministério da Saúde continua aguardando o recebimento dos kits que serão enviados para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). 4. Esses são os três laboratórios de referência do Ministério da Saúde para a realização dos exames que vão confirmar ou descartar casos de Influenza A (H1N1) no país. 5. Até as 9h30 desta quarta-feira, o Ministério da Saúde acompanhava 26 casos suspeitos da doença no país, nos estados de São Paulo (9), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Goiás (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Mato Grosso do Sul (1), Minas Gerais (1), Paraíba (1), Paraná (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1). 6. Após o início da análise das amostras dos pacientes, o resultado dos exames pode sair a partir de 72 horas. Atendimento à Imprensa (61) 3315-2351/3580 jornalismo@saude.gov.br 

Gripe A - Suína - Porcina.



Dois mil anos de gripe

O alerta global contra a gripe suína, variante do vírus influenza com índice de letalidade importante – algo em torno de 6% das vítimas morre –, resgata um velho debate de biólogos e historiadores: quando, como e por que esse vírus nasceu? O livro A história da humanidade contada pelos vírus, de Stefan Cunha Ujvari, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, trata do tema. De acordo com o autor, pesquisadores da Pensilvânia estudaram o material genético de amostras do vírus influenza presentes em animais de diferentes continentes e construíram sua “árvore genealógica”. Calcularam o tempo das mutações e encontraram o tempo provável em que viveu o primeiro ancestral de todos os vírus de gripe: há cerca de 2 mil anos. A razão do surgimento do vírus parece estar relacionada à domesticação dos animais, que atingiu proporções até então inéditas no período assinalado. “Possivelmente as criações asiáticas de galinhas e porcos contribuíram para o maior número de vírus circulante entre diferentes espécies”, informa o autor. Da mesma forma, animais domesticados criaram condições para que os vírus atingissem o homem. Se a história se repetir, é provável que o Brasil não escape dessa nova onda global de influenza. O Brasil segue o livro, conheceu em 1889 e 1890 um vírus da gripe surgido no sul da Rússia. Pessoas doentes embarcaram num paquete na cidade de Hamburgo, na Alemanha, e desembarcaram em Salvador. Em pouco tempo, metade da população soteropolitana estava doente. Quando chegou ao Rio, a gripe russa abateu de imediato d. Pedro II. Mais tarde, em 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, a Europa sofreu novamente um ataque viral, desta vez de forma mais intensa. A gripe espanhola se alastrou rapidamente, justamente por conta dos deslocamentos de soldados recrutados para o conflito. Uma embarcação proveniente de Liverpool, com escalas em Recife, Salvador e Rio de Janeiro, foi o provável vetor da gripe espanhola no Brasil. “O planeta ficou gripado”, conta Stefan Cunha Ujvari. “Cerca de 20 milhões de pessoas morreram”. O próprio autor, porém, lembra que o total pode ter sido de 40 milhões, mundo afora, já que na época a notificação não era fácil. Por Liliana Pinheiro.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Gripe Suína - A - Porcina.




Ministério da Saúde anuncia chegada dos kits para diagnóstico da gripe suína - Do UOL Ciência e Saúde - Em São Paulo - 06/05/2009 - 22h05.

O Ministério da Saúde informou, na noite desta quarta-feira (6), que os kits para diagnóstico do vírus influenza A (H1N1) já chegaram dos EUA. O material já está a caminho dos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e do Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. 

Situação da gripe suína no mundo, segundo a OMS, casos confirmados: 
Áustria (1 caso), Canadá (165), China, Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (9), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Portugal (1), Coreia do Sul (2), Espanha (57), Suíça (1) e Reino Unido (27). O governo federal ainda aguarda os kits que serão enviados para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). Após o início da análise das amostras dos pacientes, o resultado dos exames pode sair a partir de 72 horas. Os reagentes foram produzidos a partir do seqüenciamento genético do A (H1N1), que foi liberado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na quinta-feira passada. A partir daí, fábricas nos EUA e no Canadá começaram a fabricar os kits. Até as 9h30 desta quarta-feira, o Ministério da Saúde acompanhava 26 casos suspeitos da doença no país, nos estados de São Paulo (9), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Goiás (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Mato Grosso do Sul (1), Minas Gerais (1), Paraíba (1), Paraná (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1).

No mundo:
O último boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a gripe A/H1N1, também conhecida como gripe suína, divulgado nesta quarta-feira, registra 1.516 casos da doença. O número de países afetados pelo vírus subiu para 22, com a inclusão da Guatemala. A gripe continua se espalhando pela Europa. Nesta quarta-feira, foram confirmados novos casos no Reino Unido, na Espanha, na Itália e na Alemanha. Autoridades da Suécia também confirmaram o primeiro caso da doença no país: uma mulher de Estocolmo com cerca de 50 anos. Segundo as autoridades, ela retornou de Chicago, nos EUA, em 25 de abril e já está curada. Fora da Europa, a Coreia do Sul registrou mais um caso. De acordo com o boletim, os países com casos confirmados, mas sem registro de mortes, são os seguintes: Áustria (1 caso), Canadá (165), China, Hong Kong (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), El Salvador (2), França (4), Alemanha (9), Guatemala (1), Irlanda (1), Israel (4), Itália (5), Holanda (1), Nova Zelândia (6), Portugal (1), Coreia do Sul (2), Espanha (57), Suíça (1) e Reino Unido (27). Os números da OMS são menos atualizados que as notificações dos governos nacionais, mas tendem a ter mais confiabilidade científica.

 

Gripe A - Porcina - Suína.





Quarta-feira, 6 de maio de 2009, 21h31min - Gripe suína: OMS confirma 1.893 casos e 31 mortes - Do Diário Online - Com Agências

O vírus da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, já contaminou 1.893 pessoas em 23 países, informou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira. O país que lidera o ranking de incidência da doença é o México, foco inicial da gripe, onde foram confirmados 942 casos e 29 mortes. Já os Estados Unidos apresentam 642 casos da gripe suína e duas mortes. Além do México e dos Estados Unidos, apresentam casos da gripe suína o Canadá (165), Espanha (73), Reino Unido (28), Alemanha (9), Nova Zelândia (5), Itália (5), Israel (4), França (5), El Salvador (2), Coreia do Sul (2) e Áustria, Dinamarca, Holanda, Portugal, Suíça, Suécia, China (Hong Kong), Costa Rica, Irlanda, Colômbia e Guatemala com um caso cada. O nível de alerta da OMS para a gripe A (H1N1) permanece em 5, em uma escala que vai até 6. O último grau indica pandemia, ou seja, epidemia de vasto alcance, talvez global.

 

terça-feira, 5 de maio de 2009

SESAB: Uma politica de saúde.

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - 05/05/2009

Redes de articulação intersetorial são fundamentais no combate à dengue. Doenças permanecentes como a dengue exigem, para seu enfrentamento, o trabalho articulado em rede, envolvendo diversos setores além da saúde. “É preciso pensar de forma integrada, para que as soluções venham também de forma integrada”, resumiu a superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Lorene Louise Pinto. Ela participou, junto com a professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBa, Ana Luísa Vilas Boas, e Caroline Duarte, da Diretoria de Atenção Básica da Sesab, da mesa “Redes integradas de atenção à saúde e intersetorialidade: o combate à dengue e outros desafios”.  A mesa aconteceu hoje (terça, 5), durante a I Mostra Estadual de Saúde da Família, que prossegue até esta quarta-feira (6) no Centro de Convenções. Segundo Lorene, as ações integradas, do combate ao vetor da dengue (mosquito Aedes aegypti) à assistência ao paciente, passando por educação em saúde, comunicação e mobilização social, devem ser permanentes, assim como a capacitação dos recursos humanos. A assistência em saúde, em particular, deve ser integrada à Atenção Básica. “A Atenção Básica é um espaço do cuidado em saúde e a Vigilância envolve ações transversais, que vão da prevenção à UTI. A vigilância em saúde na Atenção Básica demanda equipes multiprofissionais e a integralidade das práticas e integração dos serviços”, disse a superintendente. A intersetorialidade é a articulação entre sujeitos de setores sociais diversos e, portanto, de saberes, poderes e vontades diversos, para enfrentar problemas complexos. É uma nova forma de trabalhar, de governar e de construir políticas públicas que pretende possibilitar a superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas sociais para produzir efeitos mais significativos na saúde da população. O conceito rompe o isolamento do setor saúde, contemplando ações e intervenções em aliança com outros setores (como educação, por exemplo) que elaboram e programam políticas públicas. “São ações mobilizadoras e articuladoras de práticas e projetos entre o setor saúde e os demais setores no planejamento, gestão, monitoramento e avaliação de intervenções”, definiu a professora Ana Luísa, que falou sobre “Ação intersetorial: o desafio da integração de políticas e práticas setoriais para enfrentar os problemas (complexos) da saúde”. A comunicação, fundamental nesse processo de articulação, é um desafio e ainda tem muito que avançar, na visão de Caroline Duarte. Ela citou, como exemplo, a falta de articulação entre a equipe de Saúde da Família, o hospital e o gestor. “Nem sempre há espaço para sentar e conversar, e as próprias equipes nem sempre conversam entre si”. Vencendo a dengue: Ainda segundo a técnica Caroline Duarte, esse contato entre equipes de Saúde da Família, hospitais, pronto atendimentos, gestores e a parceria com setores como escolas, universidades, centros de assistência social é condição indispensável para vencer doenças como a dengue. “Pensando no papel da Atenção Básica, a Unidade de Saúde da Família está inserida em um território vivo e sua equipe é composta por membros da própria comunidade. “O sentido de apostar na Equipe de Saúde da Família é que 85% dos problemas da saúde podem ser resolvidos na Atenção Básica”. No caso da dengue, diz Caroline, “todo mundo se qualifica para equipar urgências e emergências, e tem mesmo que fazer isso. Mas, até quando se vai ficar de ano em ano com ações pontuais?”, indagou. “Não temos previsão de quando não se terá mais a dengue. Na década de 1980, pensávamos que, no ano 2000, estariam resolvidas doenças como tuberculose e hanseníase. Mas elas permanecem”, complementou Lorene Pinto, superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde. Caroline Duarte anunciou um curso de educação a distância sobre dengue, que visa ampliar a capacidade dos trabalhadores de Atenção Básica para o cuidado com pacientes suspeitos ou confirmados de dengue. A inscrição será feita pelos secretários municipais de Saúde ou Diretorias Regionais de Saúde, que deverão encaminhar ofício à Escola Estadual de Saúde Pública (EESP) com nome e e-mail dos trabalhadores a serem cadastrados. Acolhimento do usuário, manejo clínico, linha de cuidado (organização na rede de serviços), prevenção, medidas de controle e outras informações serão transmitidas no curso, que terá carga horária de 12 horas e começará à medida que os cadastros forem sendo feitos. 

Informação.






A informação livre e a grande saída para os problemas atuais, que tendem a se agravar cada vez mais. O direito a informação correta é fundamental.

Gripe Porcina, A, ou Suína.

Gripe suína

Licio Antonio Malheiros: A Organização Mundial da Saúde (OMC), já está em alerta com a incidência da gripe suína, ocorrida no México. Obviamente, esse país recebe visitação de turistas de todas as partes do mundo, mais em maior escala, dos vizinhos mais próximos, os Estados Unidos. O Brasil, também apresenta um grande número de turistas que visitam aquele país, se deslocando para Cancún, uma cidade balneária, situada na costa mexicana. Como se não bastasse, a ocorrência de uma série de doenças assolando o mundo, muitas delas gravíssimas, podendo desencadear, surtos e epidemias como a própria dengue, que esta matando um grande número de pessoas no Brasil. Agora com a propagação da gripe suína, torna-se um fator preocupante sim, não devemos alarmar a população, mais é importante que nossas autoridades, exerçam uma fiscalização intensa, través da vigilância sanitária, em portos e aeroportos. E que seja feita uma inspeção minuciosa, em todos os turistas vindos de todas as partes do mundo, principalmente dos que vierem do México. Saibam um pouco dessa doença, Gripe suína ou gripe Porcina, é causada pelo vírus H1 N1, uma combinação das cepas dos vírus suínos, aviários e humanos. A denominação Porcina se deve ao fato dela ser causada, através da infestação do porco que é hospedeiro natural, ou de objetos contaminados para o humano, a preocupação maior, é que este vírus pode ser também transmitido do homem para homem. No caso especifico do México, o contagio teria ocorrido desta forma, daí a preocupação das autoridades competentes. Até o momento, o Governo Mexicano já contabilizou aproximadamente 103 mortes confirmadas, causadas pelo H1 N1, e 1600 casos suspeitos, este fato teria levado a OMC (Organização Mundial de Saúde) a declarar, ser esta doença uma “emergência na saúde pública internacional”, se a mesma não for contida a tempo, poderá se tornar uma pandemia. Esta forma de gripe se assemelha muito, com a que corriqueiramente é acometida pelo homem, a gripe comum. Veja agora os seguintes sintomas da gripe suína: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo e tosse, até o momento não se tem noticia da existência de uma vacina, para cura dessa doença, só existe uma desenvolvida para curar porcos. Segundo a OMC em tese, o medicamento antiviral oseltamivir, mostrou-se efetivo contra o vírus H1 N1. Se não forem tomadas medidas austeras por parte do governo brasileiro, poderemos estar diante de uma situação mais grave ainda, por não estarmos conseguindo combater o mosquito Aedes Aegypti, por falta de leitos hospitais e UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O surgimento de uma nova endemia estaria por certo, colocando em colapso o nosso já combalido sistema de saúde. Se medidas preventivas e orientativas não forem tomadas de imediato, por certo esta doença grave poderá estar adentrando em nosso país, e certamente irá complicar ainda mais a nossa situação, que já é preocupante. A maneira mais eficaz, de evitar a entrada dessa doença em nosso país, será a prática de uma fiscalização intensa, na chegada desses turistas, fazendo com que os mesmos, venham a usar mascaras, e sejam imediatamente submetidos a um tipo de exame especifico, para detectar se essas pessoas estão ou não contaminada. Em caso de comprovação de infecção, os indivíduos deverão ser submetidos a uma internação e isolamento, e se preciso for, até mesmo ficarem de quarentena, para que a mesma não se propague, pois infelizmente ela pode ser contraída através de um espiro, este vírus poderá ficar em suspensão no ar, colocando em risco outras pessoas, portanto seguro morreu de velho. Pare o mundo, quero descer. Licio Antonio Malheiros - Professor, Geógrafo e Pós-Graduado em Didática do Ensino Superior. E-mail: liciomalheiros@yahoo.com.br


Ignorancia.




Cairo, Egipto (PANA) - As autoridades egípcias continuaram o abate de porcos segunda-feira, apesar da reprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas que declararam não haver nenhuma ligação entre o consumo da sua carne e o contágio da gripe Porcina. A operação de abate não decorre, contudo num clima sereno, pois milhares de criadores de porcos continuam a denunciar a medida, já que a OMS minimizou a responsabilidade destes animais pela propagação da doença. Domingo, centenas de criadores de porcos envolveram-se em confrontos com elementos da Polícia quando o abate começou, resultando no ferimento de 15 pessoas e na detenção de oito outras. Vários criadores tentam igualmente esconder o seu gado na preocupação de preservar a sua atividade. O Ministério da Saúde prometeu indenizar os criadores nesta operação, mas, tendo em conta promessas similares não honradas pelo Governo durante a epidemia da gripe aviária, os criadores tornaram-se cépticos. Na localidade de Moqattam situada nos arredores do Cairo, a população lançou pedras e garrafas à Polícia, que reagiu com disparos de granadas lacrimogêneas e balas de borracha. O Governo egípcio pretende exterminar os porcos do país, medida que, de acordo com os peritos das Nações Unidas, não é necessária. No Egito, os porcos pertencem essencialmente à minoria cristã para quem o abate dos porcos só faz inflamar as paixões religiosas, enquanto as autoridades afirmam tratar-se uma "medida preventiva contra a entrada da gripe Porcina no território nacional". Até agora, ainda não foi notificado nenhum caso de gripe suína no Egito. Surgida no México, onde ela fez uma centena de mortos, a epidemia da gripe suína continua a propagar-se pelo Mundo, com um primeiro morto nos Estados Unidos e novos casos confirmados na Europa.

José Saramago: Gripe suína e a morte da honradez

4 DE MAIO DE 2009 - 15h03

Não sei nada do assunto e a experiência direta de haver convivido com porcos na infância e na adolescência não me serve de nada. Aquilo era mais uma família híbrida de humanos e animais que outra coisa. Mas leio com atenção os jornais, ouço e vejo as reportagens da rádio e da televisão, e, graças a alguma leitura providencial que me tem ajudado a compreender melhor os bastidores das causas primeiras da anunciada pandemia, talvez possa trazer aqui algum dado que esclareça por sua vez o leitor.

Por José Saramago, em seu blog


Há muito tempo que os especialistas em virologia estão convencidos de que o sistema de agricultura intensiva da China meridional foi o principal vetor da mutação gripal: tanto da ''deriva'' estacional como do episódico ''intercâmbio'' genômico. Há já seis anos que a revista Science publicava um artigo importante em que mostrava que, depois de anos de estabilidade, o vírus da gripe suína da América do Norte havia dado um salto evolutivo vertiginoso. A industrialização, por grandes empresas, da produção pecuária rompeu o que até então tinha sido o monopólio natural da China na evolução da gripe. Nas últimas décadas, o setor pecuário transformou-se em algo que se parece mais à indústria petroquímica que à bucólica quinta familiar que os livros de texto na escola se comprazem em descrever… Em 1966, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milhões de suínos distribuídos por um milhão de granjas. Atualmente, 65 milhões de porcos concentram-se em 65.000 instalações. Isso significou passar das antigas pocilgas aos ciclópicos infernos fecais de hoje, nos quais, entre o esterco e sob um calor sufocante, prontos para intercambiar agentes patogênicos à velocidade do raio, se amontoam dezenas de milhões de animais com mais do que debilitados sistemas imunitários. Não será, certamente, a única causa, mas não poderá ser ignorada. No ano passado, uma comissão convocada pelo Pew Research Center publicou um relatório sobre a ''produção animal em granjas industriais, onde se chamava a atenção para o grave perigo de que a contínua circulação de vírus, característica das enormes varas ou rebanhos, aumentasse as possibilidades de aparecimento de novos vírus por processos de mutação ou de recombinação. Que poderiam gerar vírus mais eficientes na transmissão entre humanos''. A comissão alertou também para o fato de que o uso promíscuo de antibióticos nas fábricas porcinas – mais barato que em ambientes humanos – estava proporcionando o auge de infecções estafilocócicas resistentes, ao mesmo tempo que as descargas residuais geravam manifestações de escherichia coli e de pfiesteria (o protozoário que matou milhares de peixes nos estuários da Carolina do Norte e contagiou dezenas de pescadores). Qualquer melhoria na ecologia deste novo agente patogênico teria que enfrentar-se ao monstruoso poder dos grandes conglomerados empresariais avícolas e ganadeiros, como Smithfield Farms (suíno e vacum) e Tyson (frangos). A comissão falou de uma obstrução sistemática das suas investigações por parte das grandes empresas, incluídas umas nada recatadas ameaças de suprimir o financiamento dos investigadores que cooperaram com a comissão. Trata-se de uma indústria muito globalizada e com influências políticas. Assim como o gigante avícola Charoen Pokphand, radicado em Bangkok, foi capaz de desbaratar as investigações sobre o seu papel na propagação da gripe aviária no Sudeste asiático, o mais provável é que a epidemiologia forense do surto da gripe suína esbarre contra a pétrea muralha da indústria do porco. Isso não quer dizer que não venha a encontrar-se nunca um dedo acusador: já corre na imprensa mexicana o rumor de um epicentro da gripe situado numa gigantesca filial de Smithfield no estado de Veracruz. Mas o mais importante é o bosque, não as árvores: a fracassada estratégia antipandêmica da Organização Mundial de Saúde, o progressivo deterioramento da saúde pública mundial, a mordaça aplicada pelas grandes transnacionais farmacêuticas a medicamentos vitais e a catástrofe planetária que é uma produção pecuária industralizada e ecologicamente sem discernimento. Como se observa, os contágios são muito mais complicados que entrar um vírus presumivelmente mortal nos pulmões de um cidadão apanhado na teia dos interesses materiais e da falta de escrúpulos das grandes empresas. Tudo está contagiando tudo. A primeira morte, há longo tempo, foi a da honradez. Mas poderá, realmente, pedir-se honradez a uma transnacional? Quem nos acode? Fonte: Blog de José Saramago. Tìtulo do Vermelho

Alerta: Gripe suína, porcina ou A.

Por causa de problemas com a comercialização de carne suína, a Organização Mundial de Saúde passou a chamar a doença de Gripe A. Nesta sexta feira o Ministério da Saúde informa a existência de 42 casos monitorados, mas ainda não “suspeitos” (só o Brasil inventou essa história), da gripe Influenza A-H1N1 e 4 casos efetivamente suspeitos. (devem ser mesmo). O site não assume nenhuma responsabilidade em como as matérias são utilizadas pelos internautas. Essas apresentam o ponto de vista do autor sobre o tema e não devem em nenhuma circunstância serem usadas para indicar ou sugerir qualquer tratamento. Não devem também substituir o diagnóstico médico ou tratamento da doença ou condição clínica. Se você sente algum sintoma procure imediatamente seu médico ou posto de saúde de sua região. Nossa preocupação no momento e uma pandemia mundial.  Que é o nome que damos para uma epidemia generalizada, que atinge muitas pessoas. É difícil de avaliar os riscos atualmente, não sabemos o número real de infectados. Por isso, a OMS classifica o risco de uma pandemia em estágios de alerta. Independente de este vírus causar uma pandemia, outro fator importante é a letalidade que ele pode atingir que, como disse, ainda não sabemos. Os cientistas ainda não descobriram a razão porque esta estirpe de gripe é letal no México, mas provoca sintomas ligeiros nos outros países onde se tem manifestado. A OMS aumentou a classificação do surto de Fase 3 (contágio entre animais e raro entre humanos) para fase 4 (transmissão entre humanos que pode causar surtos comunitários, aumentando o risco de uma pandemia). Fase 5 envolve transmissão entre humanos em pelo menos dois países na mesma região, um sinal de pandemia iminente. Fase seis, o máximo, é a fase de pandemia confirmada, com surtos comunitários em pelo menos um outro país fora da região citada em fase 5.

Influenza A H1N1 (Gripe Suína ou Porcina).

Os vírus influenza têm distribuição universal causando infecções sintomáticas e assintomáticas em várias espécies de vertebrados, incluindo uma grande variedade de aves, assim como suínos, cavalos, baleias, macacos e seres humanos. Os estudos filogenéticos dos vírus influenza A revelam que as aves aquáticas são as fontes dos vírus influenza para todas as espécies. No século passado, ocorreram três pandemias de vírus influenza A que causaram impacto significativo de morbidade e mortalidade em todas as faixas etárias, afetando principalmente crianças e adultos jovens. A detecção de vírus influenza aviária e suína em seres humanos abre a perspectiva de que os seres humanos possam ser hospedeiros desses vírus, o que permite o rearranjo de subtipos de vírus influenza, favorecendo o aparecimento de novas cepas com grande potencial pandêmico. A exposição direta do homem às secreções do animal contaminado pode resultar na infecção humana. Dra. Priscila Gomes.

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