domingo, 22 de novembro de 2009

Gripe suína / A (H1N1). Mutação e o grande risco.


As autoridades sanitárias britânicas identificaram uma possivel estirpe do vírus da gripe A resistente aos tratamentos antivirais.
Cinco pacientes hospitalizados no país de Gales estão sob observação médica, um dos quais se encontra em estado grave.
Os cinco indivíduos ter-se-iam mostrado imunes ao tratamento com Tamiflu, fabricado pelo laboratório suíço Roche.
Segundo os médicos, três dos pacientes teriam contraído o vírus no hospital. Dois já obtiveram alta depois de terem sido submetidos a outros antivirais.
Em paralelo, a Noruega anunciou ontem ter detectado uma mutação do vírus em três doentes, dois dos quais falecidos há vários meses. A variante agravará os sintomas da gripe ao nível do sistema respiratório.
A organização mundial de saúde já assegurou que as vacinas e tratamentos disponíveis actualmente são eficazes mesmo em caso de mutação do vírus H1N1.
Segundo a OMS a propagação da gripe A terá atingido um pico no hemisfério norte, depois de ter provocado mais de 6700 mortes desde o seu aparecimento em Abril.

Gripe suína / A (H1N1). Nós estamos seguros, com este governo.











Cientistas noruegueses identificaram um vírus H1N1 com uma mutação que está a preocupar as autoridades de saúde. Tudo porque este vírus foi encontrado em dois doentes que morreram com gripe A (as primeiras vítimas no país) e num terceiro caso grave.
Os cientistas consideram por isso que esta mutação "pode tornar o vírus mais a propício a afectar mais as vias respiratórias, causando formas mais severas da doença". A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que esta mutação já foi identificada noutros países mas salienta que apareceu também em casos ligeiros.
A possibilidade de o vírus conhecido mutar de forma a tornar-se mais mortal ou resistente à vacina e medicamentos é um dos grandes medos dos especialistas, que desde Abril alertam para esta hipótese. "Sabemos que isto pode acontecer, mas tornar-se mais agressivo não significa que se torne mais transmissível", explica o infecciologista Fernando Maltez. E segundo os cientistas noruegueses, o vírus não circula na população e pode resultar de uma mudança espontânea naqueles três doentes. Opinião confirmada pela informação da OMS.


Os cientistas garantem ainda que a mutação não tornou o vírus resistente ao tratamento com antivirais nem à vacina. "Vamos aguardar. Mas se houver uma grande mutação corre-se esse risco", explica Fernando Maltez.








Europa investiga mutação do H1N1









Enviado por Ricardo Noblat - 
21.11.2009
 | 1h41m

DEU EM O ESTADO DE S.PAULO

Europa investiga mutação do H1N1


No Reino Unido, há suspeita de transmissão de um novo vírus da gripe suína; Noruega fala em sintomas agravados
De Jamil Chade:





Cientistas europeus investigam a mutação do H1N1 e uma eventual transmissão entre pessoas de novos vírus da gripe suína. Eles seriam resistentes ao Tamiflu, antiviral utilizado no tratamento da doença. Na Noruega, o governo anunciou ontem que foi encontrada em três pacientes uma mutação considerada "substancial" do vírus, que poderia causar sintomas mais graves. A doença já matou 6,7 mil pessoas no mundo.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 57 casos de mutação do vírus da gripe suína em vários países, inclusive no Brasil. Em comunicado, a OMS minimizou ontem o impacto da nova descoberta e alertou que não há indicação de que o novo vírus tenha levado a um número maior de infectados.



Uma mutação de vírus ocorre quando ele sofre alteração em seu material genético. Isso pode acontecer toda vez que ele entra em contato com uma célula, ou seja, infecta pessoas ou animais. Uma mutação foi a causa do próprio H1N1, que só atacava animais, passar a infectar humanos. Leia mais em: Europa investiga mutação do H1N1



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