A influenza é das patologias mais antigas e mais comuns conhecidas pelo homem, podendo ser das mais mortais. A denominação influenza del freddo (frio) , foi usada pela primeira vez em 1503 na Itália. A primeira descrição científica da doença foi feita por Hipócrates em 412 a.C., na Grécia, falando de uma patologia respiratória com duração de algumas semanas que matou muitas pessoas e então desapareceu.
A primeira pandemia conhecida ocorreu em 1580, originada na Ásia se espalhando pela África e Europa em um período de seis meses, e daí tomando a América. A avaliação desses episódios no século passado demonstrou que a cada 10 a 40 anos pode haver uma mutação genética do vírus gerando epidemias e pandemias que podem acometer até 50% da população mundial. A mais grave das 3 pandemias do século passado foi a gripe espanhola, causada pelo vírus Influenza A H1 N1, modificado em suínos, em 1918 que matou cerca de 40 milhões de pessoas. Em 1957 tivemos a gripe asiática, infecção mista do vírus Influenza H1N1 humano com a cepa aviária H2 N2 com deslocamento do H1 N1 que deixou de circular, matando 86.000 pessoas nos EUA e aproximadamente 1 milhão no mundo. No ano de 1967 ocorreu a gripe Hong Kong, infecção mista de H2 N2 humano com a cepa aviária H3 na Ásia, provocando a morte de 34.000 pessoas nos EUA. Recentemente fomos surpreendidos pela gripe do frango, infecção direta de seres humanos pela cepa aviária H5 N1, com 148 óbitos até o presente momento.
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