A epidemiologia da Influenza A em humanos depende de vários fatores como virulência viral, imunidade do indivíduo, fatores ambientais e genéticos que afetam a transmissão do vírus entre as pessoas. O vírus se adere às células do trato respiratório logo após sua penetração, iniciando a infecção pelas células ciliadas do epitélio traqueobrônquico o que explica os sintomas respiratórios intensos já inicialmente. Esses sintomas dependem do grau de replicação viral e estado imunológico do hospedeiro. O período de incubação varia de 1 a 7 dias, mas em geral ocorre por 2 a 3 dias. Pequena quantidade de carga viral pode ser suficiente para iniciar infecção em pessoas suscetíveis, o que explica os surtos epidêmicos. Devido a replicação viral rápida que ocorre nessa fase, há destruição das células da mucosa respiratória acompanhada de edema , se manifestando com dor de garganta e produção de muco, rinorréia e tosse com expectoração. O paciente apresenta quadro súbito de sensação febril , febre elevada ou calafrios com mialgia, tosse ou mal estar geral. A aparência é toxemiada, a pele é quente e úmida, os olhos hiperemiados, com lacrimejamento . A mucosa oral e naso faringe hiperemiados e com exsudato podem provocar coriza ou obstrução nasal . Esses sinais e sintomas persistem por 3 ou 4 dias, mas a tosse, fadiga e indisposição podem se manter por 1 ou 2 semanas. A intensidade dos sintomas é variável , de assintómatico até sintomatologia sistêmica grave. A gravidade depende de alguns fatores como idade, infecção prévia com cepa relacionada , doença crônica cardíaca, pulmonar, renal e ainda desordens da imunidade e estados fisiológicos como a gravidez.
Dra. Priscila Gomes.
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