SÃO PAULO (Reuters) - O número de mortes causadas pela gripe H1N1 no Brasil subiu para 29 nesta quarta-feira, com a confirmação de quatro vítimas no Rio de Janeiro e três em São Paulo. Com os novos registros, São Paulo ultrapassou o Rio Grande do Sul no número de mortos, com 12 registros. O Estado gaúcho teve 11 óbitos. Rio de Janeiro soma 5 mortos e o Paraná teve uma vítima. O Ministério da Saúde adiou em um dia a divulgação do boletim semanal de casos de gripe no país, programado para esta quarta-feira. De acordo com o último relatório federal, divulgado no dia 15, havia 1.175 casos confirmados da doença no país.
MAIS MORTES, MAIS REMÉDIOS
Nesta quarta-feira, foram confirmadas novas mortes no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na região do Grande ABC paulista, foi confirmada a morte de um bebê de um ano e seis meses, que morreu no dia 18, mesma data em que foi internado. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde paulista, a paciente tinha histórico clínico de anemia. Em Valinhos, na região de Campinas, uma mulher de 27 anos morreu dia 19, dois dias após ser internada. Outro óbito no município está sob investigação, informou a assessoria da Prefeitura. A outra morte no Estado foi confirmada no município de Itapetininga, no sudoeste paulista. Trata-se de um homem de 26 anos, morador da capital, que faleceu no dia 18, data em que foi internado. No Rio de Janeiro, foi confirmada a morte de um menino de 10 anos, que apresentava fator de risco, e que faleceu no dia 14, segundo a Secretaria de Saúde Estadual. Outro menino, de 6 anos, morreu no dia 15, informou a pasta. As outras duas mortes são mulheres -uma gestante de 29 anos, que morreu no dia 17 após apresentar quadro de pneumonia, e uma paciente de 39 anos morta no dia 19. A secretaria não divulgou informações sobre o estado de saúde do bebê da gestante morta. Todas as mortes foram no município do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde enviou ao Rio Grande do Sul 15 mil tratamentos contra a nova doença. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, Estados mais afetados pela gripe H1N1, vão receber cinco mil tratamentos cada um até o final desta semana. Ao todo, segundo o ministério, serão distribuídos um milhão de tratamentos aos hospitais de referência até outubro para o atendimento da doença.
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